terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Senta que lá vem a história:O coração de pano


O coração de pano

Havia, certa vez, um rapaz que só fazia o que não devia. Não estudava, não trabalhava, era briguento com todo mundo…
A mãe o aconselhava: “Filho, você está se comportando muito mal! Está destruindo sua vida”. Mas ele não dava ouvidos.
Um dia, a mãe fez um lindo coração de cetim vermelho, encheu-o de algodão e pregou na porta do guarda-roupa do filho. Toda vez que ele fazia uma coisa errada, ela fincava um alfinete no coração. Assim, o coração foi se tornando cheio de alfinetes.
O filho ficou encabulado com aquilo e perguntou à mãe o que significava. Ela explicou: “Aquele é o meu coração. Cada vez que você faz alguma coisa errada, é como se fincasse um alfinete no meu coração”.
O tempo foi passando, o moço começou a melhorar e a mãe foi retirando os alfinetes. Até que todos desapareceram.
O filho a procurou e disse: “Está vendo, mãe, consegui melhorar”. A mãe, com lágrimas de alegria, o abraçou e falou: “Muito bem, filho. Mas veja as cicatrizes que ficaram no coração de pano. Elas não estão no meu, mas no seu coração. Demoram a sarar, mas um dia vão desaparecer, e seu coração vai ficar mais forte ainda”.
Deus tem um coração terno e muito amoroso a nós. Que não o machuquemos. E, se Deus o livre, o fizermos, que tiremos logo os alfinetes através da Confissão. 
Doce coração de Maria, sede a nossa salvação.

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